segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Pelas Montanhas do Atlas até ao Deserto do Sahara















A preparação de uma viagem pressupõe alguma inquietação, pesquisa e sonho. Quando o destino nos desafia para a aventura, passamos a contemplar na mochila a introdução de um kit de aventureiro; lanterna, saco cama, canivete suíço e afins e assumimo-nos como exploradores aventureiros!

Depois é partir à descoberta e voltar cheio de histórias...

Das paisagens geladas das montanhas do Atlas com as suas aldeias Berberes paradas no tempo, à paisagem avassaladora das dunas do Sahara que viciam qualquer amante do mundo. Este é um circuito impressionante, uma overdose visual, desarmante, que nos dá vontade de partir outra vez, de nos voltarmos a embrenhar por esses caminhos ao volante de um 4x4, de nos perdermos.. talvez para nos encontrarmos..

Ficam na memória as histórias de uma noite dormida numa tenda berbere, isolados, à mercê da vontade das forças da natureza e das estrelas, de um concerto nocturno de tambores improvisados numa roda de viajantes gelados nas gargantas do Dades Gorges, de uma aldeia africana onde dançámos ao sabor do chá de menta com músicos Gnaua.

Ficam mais de mil fotos e muita vontade de voltar!

Dunas de Merzouga (Sahara) - Marrocos

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Bahia

Baía de Todos os Santos, da capoeira, da história que também é nossa, das praias a perder de vista, do dendê, da simplicidade, de Jorge Amado...
"Contam no cais da Bahia que quando morre um homem valente vira estrela no céu. Assim foi com Zumbi, com Lucas da Feira, com Besouro, todos os negros valentes. Mas nunca se viu uma caso de uma mulher por mais valente que fosse, virar estrela depois de morta. Algumas, como Rosa Palmeirão, como Maria Cabaçu, viraram santas nos candomblés de caboclo. Nunca nenhuma virou estrela.Pedro Bala se joga na água. Não pode ficar no trapiche, entre os soluços e as lamentações. Quer acompanhar Dora, quer ir com ela, se reunir a ela nas Terras do Sem Fim de Yemanjá. Nada para diante sempre. Segue a rota do saveiro do Querido-de-Deus. Nada, nada sempre. Vê Dora em sua frente, Dora, sua esposa, os braços estendidos para ele. Nada até não ter forças. Bóia então, os olhos voltados para as estrelas e a grande lua amarela do céu. Que importa morrer quando se vai em busca da amada, quando o amor nos espera? Que importa tampouco que os astrônomos afirmem que foi um cometa que passou sobre a Bahia naquela noite? O que Pedro Bala viu foi Dora feita estrela, indo para o céu. Fora mais valente que todas as mulheres, mais valente que Rosa Palmeirão, que Maria Cabaçu. Tão valente que, antes de morrer, mesmo sendo uma menina, se dera ao seu amor. Por isso virou uma estrela no céu. Uma estrela de longa cabeleira loira, uma estrela como nunca tivera nenhuma na noite de paz da Bahia. A felicidade ilumina o rosto de Pedro Bala. Para ele veio também a paz da noite. Porque agora sabe que ela brilhará para ele entre mil estrelas no céu sem igual da cidade negra. O saveiro do Querido-de-Deus o recolhe."
Jorge Amado, Capitães da Areia
O registo fotográfico acima elenca alguns dos locais que não devem deixar de visitar, caso optem por rumar à Bahia. Seguindo a ordem das fotografias:
Cidade de Salvador - Elevador Lacerda - vista sobre o Mercado Modelo, onde poderão encontrar diversos objectos de artesanato local. O elevador é usado como meio de transporte por quem deseja subir da Cidade Baixa para a zona antiga de Salvador
Cidade de Salvador - Largo do Pelourinho, onde fica situada a Fundação Casa de Jorge Amado
Costa do Sauípe - Em plena Costa dos Coqueiros, a pouco mais de 70 kms do aeroporto de Salvador, um empreendimento exclusivo com infra-estruturas turísticas, animação qb e vários kms de praia, que se poderão tornar ainda mais exclusivos à medida que nos afastamos das unidades hoteleiras. Percorrer o areal até ao rio Sauípe recomenda-se vivamente
Morro de S. Paulo - Um "retiro" imperdível sem automóveis a 60 kms a Sul de Salvador. A escolha do alojamento faz-se em função da praia em que se deseja ficar. Ao todo, são 4 as praias e muitas as pousadas por onde escolher. Se a animação for um factor importante, então a escolha deverá recair sobre a 2.ª praia. Se, pelo contrário, valorizar a tranquilidade, a opção mais acertada será a 4.ª praia. Para chegar a Morro, partindo de Salvador, terá duas alternativas: catamarã e "táxi aéreo"
Boipeba - Um verdadeiro paraíso ecológico - Recomendado um passeio de lancha rumo às piscinas naturais de Moreré e/ou Garapuá e ilhas vizinhas, Boipeba e Cairú. É um dia inteiro à descoberta, com paragem para degustação de ostras. Um elixir para os sentidos.
Mangue Seco (foto da igreja) - Última praia situada no extremo norte do Litoral da Bahia, faz fronteira com o Estado de Sergipe. O local ficou famoso após terem sido filmados aí alguns episódios da novela "Tieta", adaptada do romance de Jorge Amado, "Tieta do Agreste". Fica a 242 kms de Salvador.

terça-feira, setembro 11, 2007

Convosco...



Hayman Island Resort - Austrália - Great Barrier Reef - Whitsunday Islands - Estado de Queensland


Do outro lado do Mundo, deste nosso Mundo, no meio do nada, ou antes no meio de um imenso mar... uma barreira de coral igualmente imensa... 40 graus de muito e insuportável Sol, um pouco menos à sombra, na praia, perante a calma da água, ali tão transparente e quente... Ali, onde de manhã, bem cedo, pelas 6 e tal da manhã, costumavam juntar-se "famílias" de raias, mesmo à beirinha... indiferentes à nossa presença... Ali, onde, numa noite, uma tartaruga veio à praia deixar os seus ovos, perante uma audiência atenta e silenciosa que teve o enorme privilégio de testemunhar o magnífico episódio... Ali, onde "palminhámos" cada recanto da ilha e os seus "spots" mais exclusivos... Champanhe ao pequeno-almoço, porque sim... simplesmente porque o local, só por si, merecia uma comemoração matinal... Ali a Vida é Bela, bom, na verdade não só ali, de facto assim é em qualquer lado, basta saber vivê-la e poder vivê-la.


Notas de viagem:

Como chegar a Hayman:

A partir de Sidney, chegamos a esta ilha via Hamilton Island, uma das mais conhecidas do grupo Whitsunday Islands. O vôo é directo e tem uma duração de 2 horas. De Hamilton para Hayman seguimos a bordo de um luxuoso iate, com direito a "refreshments", incluindo champanhe ;);

A piscina do hotel é de água salgada;

Aquando da nossa estadia o regime era "nada incluído" - pequeno-almoço, almoço ou jantar, tudo pago à parte do alojamento (carote portanto);

Recomendam-se vivamente os passeios à ilha, de preferência logo de manhã, bem cedo, ou ao entardecer, sendo imprescindível levar água. Os pontos mais altos da ilha exibem cenários perfeitos para os amantes de fotografia. A não perder mesmo!


quinta-feira, setembro 06, 2007

Grand Canyon - O desfiladeiro Americano



Durante milhares de anos o rio Colorado moldou com as suas águas estas montanhas Americanas (Grand Canyon), expondo assim a história geológica da terra. Escavando e esculpindo, ao sabor das águas e da inspiração, criou uma paisagem sublime.

Há lugares no mundo cuja beleza nos transporta para o território do sagrado e nos impõe um silêncio respeitoso.

Sentamo-nos no precipício e permanecemos calados, minutos, talvez horas.. (só me lembro que o tempo passou)

O sol vai baixando devagar, preguiçoso.
Indeciso, vai brincando com a palete de cores, pintando as formas da paisagem, ora de vermelho terra, ora de laranja, para depois voltar a ser vermelho vivo e acabar talvez num rosa pálido..

Chove. Devora-se o silêncio. Já é noite cerrada.

sexta-feira, agosto 31, 2007

Vinales - O vale encantado

Cuba tem praias lindas, areia imaculada e água azul turquesa translúcida, tem música de embalar o corpo e a alma e uma Havana que deslumbra mas tem também um vale encantado! Vinales terra de cultivo de tabaco, de ritmos lentos e paisagens de cortar a respiração. Famosa pelas suas grandes formações de pedras calcárias (magotes) que datam do período jurássico, é certamente um dos lugares mais bonitos da ilha.


Entre uma tempestade diluviana, passeios a pé pelo vale e uma viagem nocturna através da montanha num Chevrolet dos anos 50, fica na memória um Vinales rural parado no tempo, aberto ao eco-turismo e aos amantes da natureza.

domingo, julho 29, 2007

Havana é alma e magia

Entre ruelas e ruínas, deambulamos pela cidade velha sem mapa.Saboreando e sentindo, deixamos os nossos corpos entregues sem resistência aos ritmos e apuramos os nossos ouvidos. Devagar, vamos mergulhando no traçado da cidade, percorremos ruas, praças, cafés, bares, terraços, espreitamos o mar e paramos para trocar dois dedos de conversa, para logo depois nos voltarmos a embrenhar por novos caminhos.

De ouvido à escuta, seguimos os sons... uma guitarra aqui, um corpo que dança na praça da Igreja, uma voz na outra esquina, um batuque mais além... já sem dúvidas, entregamo-nos completamente à cidade, à espera de sermos novamente surpreendidos numa próxima esquina.



Regamos a sede com mojitos e brindamos à bela Havana Vieja. Que inspiração!



"My mojito in La Bodeguita, my daiquiri in El Floridita" Ernest Hemingway



Mojito Cubano


Ingredientes:
7up/sprite ou água com gás: q.b.
rum. 1 dose/50 ml
açucar: 1 colher de chá
sumo de limão: a gosto
Hortelâ: 1 ramo
molho inglês: 2/3 gotas

...

Coloquem um ramo de hortelã lavado no interior do copo alto, acrescentem o açúcar e pisem um pouco com o auxílio de um misturador. Acrescentem o concentrado ou o sumo de limão, o rum, as gotas de molho inglês e o gelo. Por fim, encham o copo com 7up ou água com gás e misture m bem.

...

Saboreiem! Se a temperatura ambiente subir aos 30º ainda sabe melhor:)




O fascínio pela Ásia

Talvez seja pelos sorrisos calorosos, pelo exotismo, pelo calor sufocante e húmido, pelas paisagens deslumbrantes, pelos cheiros confusos ou simplesmente pelo caos urbano, a Ásia exerce sobre mim um profundo fascínio que não consigo justificar de forma consciente.

Gosto de sentir aquela humidade horrível a colar-se ao corpo e a tomar conta de nós, gosto de ouvir os sons de uma língua imperceptível e de me perder numa cultura diferente. As imagens fotográficas parecem ter mais cor nesse continente, tudo vibra, tudo é intenso, os sentidos ficam mais apurados.. e é tão fácil perdermo-nos nas imagens, nos pormenores, nos rostos...

Halong Bay – A mais bela Baia


Halong Bay fica no Norte do Vietnam no Golfo de Tonkin perto da fronteira com a China e a apenas 170 km da frenética Hanoi. A paisagem é assombrosamente bela. Uma baia imensa repleta de ilhas, monolíticos imponentes cobertos de densa selva.

Ao velejarmos por aquelas paragens tentamos adivinhar formas fantasiosas e os segredos ocultos daquela dádiva da natureza que nos enche a visão de fascínio. Enquanto esperamos a qualquer momento o aparecimento do tão temível dragão que a lenda evoca...

Sim porque o nome original em vietnamita "Vịnh Hạ Long" , significa qualquer coisa como "a baia do dragão submerso". (Confesso que não o vi e não pensei duas vezes antes de mergulhar naquela água verde e deliciosamente morna).

segunda-feira, novembro 20, 2006

Nova Zelândia estonteante...


A partida de Cristchurch fez-se cedo, muito cedo, logo pela fresca. Deixámos o hotel por volta das 3 da madrugada porque o objectivo era tentarmos andar de balão (entenda-se que esta foi a nossa 3.ª e derradeira tentativa, 2.ª na Nova Zelândia, porque já o havíamos tentado na Austrália, igualmente sem sucesso). Teríamos, pois, de percorrer bastantes quilómetros, mais do que supúnhamos de início, até ao local onde a partida do balão teria lugar, caso se verificassem condições metereológicas absolutamente excepcionais.

A viagem foi fantástica, estávamos motivados e profundamente crentes de que à 3.ª seria de vez! Muito embora o nosso corpinho ainda reclamasse por caminha, certo é que, à medida que a noite dava lugar aos primeiros raios de sol e desvendava um cenário natural de esplendor, a nossa excitação crescia e crescia e crescia. A Nova Zelândia habituou-nos a encontrar spots fantásticos por onde quer que passássemos e a descobrir recantos como o desta imagem. Já o sol ía alto quando deparámos com um cenário quase surreal; um lago pintado de um verde desconcertante e a perder de vista e, ao fundo, um pormenor do Mount Cook ainda com alguns apontamentos de neve, que o Verão recentemente chegado ainda não tinha conseguido derreter.

Ali nos detivemos por largos e fantásticos momentos, sentados na margem, a molhar os pés, e só, porque a temperatura da água não convidava a mais. Procurámos absorver toda aquela envolvente, sem descurar um único pormenor. Aquela era uma imagem que, decididamente, queríamos perpetuar nas nossas memórias.

Apesar dos nossos maiores desejos, não conseguimos, afinal, andar de balão, a direcção do vento indicava que não seria prudente levar a cabo uma tentativa. Não conseguimos esconder a desilusão que sentíamos perante tanta oposição dos Deuses, mas este e muitos outros cenários semelhantes, conseguiriam atenuar o nosso desapontamento. Não iríamos ter a experiência da Nova Zelândia "by ballon", mas os percursos que tínhamos pela frente seriam largamente recompensadores! Sabiamo-lo...

sexta-feira, setembro 22, 2006

Sugestão: Festival de música no deserto do Sahara


Localizado no norte de África, o deserto do Sahara é o segundo maior deserto do mundo, sendo apenas um pouco menor do que a Europa!

Em janeiro de 2001, aconteceu em Mali a 1ª edição do The Festival in The Desert. Um evento que reúne a tradição local (tuaregues) com artistas de world music dos quatro cantos do mundo.

Muita música, convívio, apresentações de dança, poesia, rituais de luta de espada, jogos, corridas de camelos e outras actividades culturais e claro um deserto a perder de vista - uma experiência certamente única e marcante!


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quarta-feira, julho 26, 2006

Ao som de uma baleia...



Algures no mar, ali estão elas...

Esta é uma "sperm whale", uma espécie que chega a atingir os 15 metros.

Em Kaikoura, na costa leste da ilha sul da Nova Zelândia, é possível avistar estas amiguinhas durante todo o ano. Os "Whale Watching" passeios são feitos em barcos devidamente preparados e aprovisionados com sistemas capazes de captar os seus sons nas profundezas. Acreditem que é um espectáculo memorável!! A espera para ver uma baleia submergir é largamente recompensada, acreditem.

terça-feira, julho 25, 2006

Jazz em NY

















No Verão passado estive em NY. Há muito tempo que queria conhecer a Big Apple, percorrer a metrópole que serviu de inspiração a tantos filmes de Woody allen, entrar no cenário e sentir as vibrações ao som de uma batida de jazz intensa e provocadora.

A cidade impressiona, pelas ruas repletas de gente de todas as cores, credos e origens, pelos altos prédios da baixa que parecem rasgar o céu e sufocar lentamente, pela diversidade cultural e pelo Jazz!
Foi difícil escolher um clube de jazz entre a larga oferta da cidade. O “Blue Note” excedia o orçamento pelo que a escolha recaiu sobre o “Jazz Standard”, um clube pequeno com fama de ter uma boa selecção de músicos e Jazz inovador. A escolha revelou-se acertada, um óptimo ambiente, um concerto fantástico de Jazz contemporâneo!

No caminho de regresso ao hotel, nas traseiras de um táxi amarelo, observei as luzes tardias da cidade, ainda repleta de gente e tráfego; o som do sax com as suas notas agitadas, furiosas e imprevisíveis não me saía da cabeça e parecia encaixar na perfeição com o ritmo desta cidade meio louca. NY é jazz!
Notas de viagem:

Jazz Standard
Outros bares de Jazz em NY:

Birdland
Oak Room at the Algonquin

sexta-feira, julho 21, 2006

... e os Deuses criaram Santorini















A paisagem deslumbrante da ilha de Santorini seduz e comove. O mar recorta a terra de forma sinuosa e envolvida, criando encostas escarpadas salpicadas de casinhas brancas de telhado azul, com vista privilegiada para esse mar de cor esmeralda – sem palavras!

Nada melhor do que uma salada grega e um bom vinho tinto numa esplanada na encosta de Santorini.

Fica aqui a receita, deliciem-se!

Ingredientes:
3 tomates vermelhos em pedaços
2 pepinos médios em rodelas médias
1 cebola grande cortada em rodelas finas
150 g de azeitona preta
2 pimentões verdes cortados em rodelas finas
3 colheres (sopa) de vinagre
3 colheres (sopa) de óleo de oliva
200 g de queijo de ovelha (FETA) tipo grego
sal a gosto

Modo de Preparar:
Misturem bem todos os ingredientes e sirvam.

quinta-feira, julho 20, 2006

Joshua Tree National Park - Amazing!


50 graus de deserto a fervilhar, uma paisagem deslumbrante e enigmática e o silencio profundo ao anoitecer.

Localizado no sudeste da Califórnia, na convergência de duas regiões desérticas bem distintas, Joshua Tree é um dos poucos lugares do mundo onde é possível perceber com clareza o contraste entre o alto e o baixo deserto.




Notas de viagem:

Como chegar ao Parque Nacional Joshua Tree:
O Parque de Joshua Tree localiza-se na California a cerca de 220 km para Este de Los Angeles. O ideal é alugar um carro e fazer a viagem de forma autónoma, assim poderá experimentar o verdadeiro ambiente de filme americano!
O acesso a partir de Oeste, faz-ser pela auto-estrada I-10 até Palm Springs, a seguir pela Hwy-62 até à vila de Joshua Tree. Aí sai uma estrada para o Parque (Springs Rd).

Banda sonora para esta viagem:
Mark McAdam
Elvis Costello
Bruce Springsteen
Eddie Vedder

introdução




Desde cedo senti uma enorme paixão pela descoberta de novas terras, novas gentes, lugares. Gosto de partir cheia de curiosidade e anseios e voltar cheia de memórias, experiências. Adoro sentir novos cheiros, ver as expressões dos rostos dos povos, ouvir uma nova língua e não compreender nada, sentir o impacto do primeiro olhar sobre uma terra que deslumbra, saborear novos pratos e fotografar tudo – a luz, o verde, as pessoas, as pedras, até os cheiros e a emoção se conseguisse!
Este é o meu primeiro Blog, espero conseguir partilhar com vocês todos estes lugares.

Em terras da Mãe África - S. Tomé e Príncipe













"Como vai a vida?" - "leve, leve.."


S. Tomé é uma ilha linda de morrer, de cores verdejantes e povo amável, mas é também a nossa história, o nosso passado... É ainda a nossa presença nas paredes das roças abandonadas e a nossa “culpa” nos olhares de interrogação de um povo com esperança no dia de amanhã.


S.Tomé não é um passeio, é uma viagem ao umbigo do mundo, uma reflexão sobre nós mesmos que dói um bocadinho.



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